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Em Brasília, Secretário de Aquicultura e Pesca solicita recursos para o setor que sofreu com as fortes chuvas

O Secretário de Aquicultura e Pesca de Santa Catarina, Tiago Bolan Frigo, participou nesta segunda-feira (23), em Brasília, do “Encontro Nacional de Gestores da Pesca e Aquicultura”.

O secretário aproveitou a oportunidade do evento, que contou com a presença do ministro da Pesca, André de Paula, e secretários de todo Brasil, e entregou um ofício solicitando a liberação de recursos para os aquicultores e pescadores de Santa Catarina que sofreram com as consequências das intensas chuvas de outubro.

“Com base no levantamento da EPAGRI, estima-se que cerca de 219 estabelecimentos aquícolas foram afetados e sofreram prejuízos estimados de R$3.399.407,04”, frisou o Tiago Frigo. 

De acordo com o ministro André de Paula, o governo federal ainda irá anunciar um pacote de ações para auxiliar os pescadores e maricultores. “Mas vamos olhar com atenção todas as solicitações de Santa Catarina”, enfatizou.

Entre os impactos negativos para o setor destacam-se o transbordamento e rompimento de viveiros e de açudes, que resultaram na perda da produção e em danos estruturais; grandes volumes de deságues de água doce dos rios nas baías, que afetaram a produção de mexilhões e impediu a saída das embarcações de pesca para o alto mar.

O secretário agradeceu o ministro e lembrou a importância de SC na pesca e aquicultura nacional.

Tiago Frigo ainda solicitou apoio do Ministério para as propostas cadastradas no sistema Transfere Gov para aquisição de tratores, visando ampliar a produção da pesca profissional artesanal; e máquinas e equipamentos para atender os aquicultores.

A preocupação de Santa Catarina com possíveis importações de tilápia de outros países também foi observada pelo secretário: “Se fosse confirmado pelo Ministério, essa ação poderia comprometer toda a cadeia de produção em Santa Catarina e no Brasil”, destacou.

SC é o maior produtor de ostras e mexilhões, quarto maior produtor de tilápia no Brasil e destaca-se na produção de pesca artesanal e industrial. “Temos 30% das embarcações pesqueiras no Brasil”, finalizou.